O dia de Lula Lá
Aninha Franco Escritora e colunista do Jornal Correio da Bahia.
subscrição Waldir Junior
Adivinhação kkk
Assuntos não faltam para ocupar o texto de hoje, antevéspera do primeiro dia d.C do ano de 2016. A música tema do Carnaval - Tra Tra Tra das Vingadoras - pede dezenas de escritos sobre o pós 1990. A viagem da Companhia Baiana de Patifaria para temporada em São Paulo e Santos com A Bofetada é tese inteira sobre ciclos históricos. Solicitei a Lelo Filho relatório sobre a turnê. A vitória da Mangueira no Carnaval do RJ com A Menina dos Olhos de Oyá é argumento que não se esgotou na matéria de ontem do CORREIO, e não se esgotará tão cedo. A frase final do depoimento de Flora Gil à colunista Sonia Racy no Estado de São Paulo - “a mulher é dele” - defendendo seu voto no político que espancou a mulher, e é candidato a sucessor do prefeito do RJ, espera o pronunciamento de Dilma Rousseff, Olívia Santana, Lídice da Matta, Fabíola Mansur, invocadoras do feminicídio e da Lei Maria da Penha com sangue nos olhos. No Dois de Fevereiro deste ano, Olívia e Fabíola desfilaram com Maria da Penha em efígie, para surpresa de Yemanjá que, quando insatisfeita, derruba pontes e é proprietária de um fuzil de cobre.
A pergunta do ministro Gilberto Carvalho em defesa de Lula, de o que é que tem se o ex-presidente recebe presentes de empresários que interagem com o Erário do País é um Chame Bobbio, Norberto Bobbio (1909/2004), italiano que escreveu sobre política, e que os políticos brasileiros nunca leram, ou não avançariam tanto sobre o dinheiro público.
Mas um tema me acompanha desde que eu li que o ex-presidente Lula, finalmente, deporá sobre uma das suas personalidades, a que possui (ou não) um triplex no Guarujá e um sítio em Atibaia com mini-Cristo, pedalinho de gansos rosas e extensão de 24 estádios de futebol. Explico.
A pergunta do ministro Gilberto Carvalho em defesa de Lula, de o que é que tem se o ex-presidente recebe presentes de empresários que interagem com o Erário do País é um Chame Bobbio, Norberto Bobbio (1909/2004), italiano que escreveu sobre política, e que os políticos brasileiros nunca leram, ou não avançariam tanto sobre o dinheiro público.
Mas um tema me acompanha desde que eu li que o ex-presidente Lula, finalmente, deporá sobre uma das suas personalidades, a que possui (ou não) um triplex no Guarujá e um sítio em Atibaia com mini-Cristo, pedalinho de gansos rosas e extensão de 24 estádios de futebol. Explico.
Trabalhei muito para levar Lula ex-pau-de-arara ao Planalto. Escrevi colunas e criei Dramaturgias de Dendê & Dengo (1990) a Brasis (2002). Em Brasis, contei a platéias jovens, com a ajuda pop de Fernando Guerreiro, a história do país de 1962 a 2002, e a Dramaturgia era tão tendenciosa que o político Javier Alfaya (PCdoB) me perguntou:
- Lula já veio assistir isso?
O espetáculo finalizava com um operário desmontando o sistema imperial brasileiro e ameaçando sua casta de Homens Bons e Honestos da Colônia.
Em 2002, Lula chegou lá. O operário tornou-se presidente do país. A Constituição Brasileira que arrota igualdade de todos perante a lei, desde sempre, finalmente cumpriu-se. E o que aconteceu? Lula tornou-se um dos Homens Bons e Honestos da Colônia, às suas semelhanças, presidente de uma dilapidação do Brasil como nunca antes, desde 1549.
Pior! Tornou-se o maior populista da América Latina, narrando a pobreza que viveu um dia em idioma que conhece bem para seduzir os miseráveis, enquanto desfruta da riqueza que lhe chegou sob forma de palestras milionárias e presentes inexplicáveis. Quase todos os parceiros de Lula envolvidos nesse episódio lamentável estão presos, exceto ele, que nem depor sobre as ocorrências foi, ameaçando, mais uma vez, o papel da Constituição.BR.
Em 2002, Lula chegou lá. O operário tornou-se presidente do país. A Constituição Brasileira que arrota igualdade de todos perante a lei, desde sempre, finalmente cumpriu-se. E o que aconteceu? Lula tornou-se um dos Homens Bons e Honestos da Colônia, às suas semelhanças, presidente de uma dilapidação do Brasil como nunca antes, desde 1549.
Pior! Tornou-se o maior populista da América Latina, narrando a pobreza que viveu um dia em idioma que conhece bem para seduzir os miseráveis, enquanto desfruta da riqueza que lhe chegou sob forma de palestras milionárias e presentes inexplicáveis. Quase todos os parceiros de Lula envolvidos nesse episódio lamentável estão presos, exceto ele, que nem depor sobre as ocorrências foi, ameaçando, mais uma vez, o papel da Constituição.BR.
Dia 17 de fevereiro, Lula deporá como investigado, cumprindo seu destino de “nunca antes na história desse país”. O colunista político Nêumanne Pinto avisou em comentário no Jornal da Gazeta (9/2/2016) “que nem cela nem urna”. Ok. Pelo menos explicações.
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