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quarta-feira, 30 de março de 2016

Batman vs. Superman: A Origem da Justiça diverte, mas o conflito entre os heróis decepciona

Por Waldir Junior de Salvador, Bahia.

Os fãs reclamaram muito, mas a Warner não lhes deu ouvidos: queiram ou não, Ben Affleck é mesmo o Homem-Morcego de Batman vs. Superman: A Origem da Justiça, dirigido por Zack Snyder (300, O Homem de Aço). Affleck, um ator até correto, exagera e até beira a canastrice. Como Superman, Henry Cavill, que já havia encarnado o personagem em O Homem de Aço (2013), é melhor.
O filme se passa após a produção mais recente do Super-Homem e agora ele já não goza mais da unanimidade que tinha anteriormente: enquanto uns querem que ele continue como o herói do planeta, outros desejam que ele seja expulso da Terra. É nesse segundo grupo que entra Bruce Wayne, o Batman.
Batalha
Tudo então está pronto para um grande conflito entre os dois heróis, como anuncia o título do filme. Mas, infelizmente, não é bem assim: o confronto entre os dois, que deveria ser o clímax, acaba frustrando e parecendo somente mais uma cena comum em meio às outras. Fora o espetáculo visual, o conflito está longe de impressionar.

Há também um outro problema: o Lex Luthor de Jesse Eisenberg (o Zuckerberg de A Rede Social) não funciona. Além das piadas nonsense pouco engraçadas, há outro ponto negativo: Eisenberg revela-se histriônico. É injusta a comparação, mas não dá para esquecer o cinismo do Lex Luthor de Gene Hackman, dos dois primeiros Superman, de 1978 e 1980. Com a elegância de Hackman, Luthor ganhava um carisma impressionante.
A participação da Mulher Maravilha (Gal Gadot) é mal explicada, então é legítimo pensar que ela surgiu apenas para preparar o público para seus próximos filmes: o primeiro será estrelada só por ela e o outro é Liga da Justiça, em que divide o protagonismo com outros heróis.
Apesar do desempenho aquém do esperado de Ben Affleck, o Batman inescrupuloso e violento é interessante. 

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