Maranhão é o 2º estado do nordeste com maior número de queimadas
POR WALDIR JUNIOR DE SALVADOR BAHIA
FONTE Imesc
O
Maranhão foi classificado em segundo lugar no ranking do Nordeste sobre
quantidade de focos de incêndio, causado por queimadas indiscriminadas, segundo
pesquisa do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômico e Cartográfico
(Imesc). Ao todo foram 5,723 registros queimadas em todo o estado. Em
comparação com o período do ano passado, esse número mais que duplicou uma
elevação de 140%.
Dentre os municípios maranhenses que tiveram mais queimadas, a cidade de Centro Novo se destaca com quase 400 registros, além de outras sete cidades que fazem parte da Reserva Biológica do Gurupi. Caxias e Balsas também completam a lista dos 10 municípios com mais focos este ano.
Dentre os municípios maranhenses que tiveram mais queimadas, a cidade de Centro Novo se destaca com quase 400 registros, além de outras sete cidades que fazem parte da Reserva Biológica do Gurupi. Caxias e Balsas também completam a lista dos 10 municípios com mais focos este ano.
Segundo o meteorologista Márcio Elói, o segundo
semestre poderá ser ainda mais preocupante devido a incidência do período de
estiagem. “O aumento da intensidade do vento, o período seco, a ausência de
chuva, o período de chuva inferior ao esperado faz com que o solo se mostre
mais seco que o normal. Isso já vem desde 2012. São fatores que fundamental as
condições da ocorrência de queima. Então, nós temos que está bem atento a essa
realidade, em todo o estado do Maranhão”, explicou.
A ideia do órgão é que, com esse diagnóstico seja criado um planejamento para elaboração de políticas públicas no combate, especialmente, as queimadas criminosas que afetam não somente o meio ambiente, mas também a economia local da região. “A gente tem o aumento da temperatura. Então, todo o processo relacionado a esse aumento: erosão, modificação climática, perda de vegetação e biodiversidade. Tudo isso acarretado pelo processo de agricultura, a gente diminui, já que se perde o solo com isso. Daí já leva até mesmo por questões econômicas do estado”, finalizou Ribamar Carvalho.
A ideia do órgão é que, com esse diagnóstico seja criado um planejamento para elaboração de políticas públicas no combate, especialmente, as queimadas criminosas que afetam não somente o meio ambiente, mas também a economia local da região. “A gente tem o aumento da temperatura. Então, todo o processo relacionado a esse aumento: erosão, modificação climática, perda de vegetação e biodiversidade. Tudo isso acarretado pelo processo de agricultura, a gente diminui, já que se perde o solo com isso. Daí já leva até mesmo por questões econômicas do estado”, finalizou Ribamar Carvalho.
Mirador (MA) foi a 2ª cidade do país com mais focos
de incêndio em 2015 (Foto: Douglas Júnior / O Estado)
No Nordeste o Imesc registrou mais de 17 mil casos.
O estado da Bahia está em primeiro lugar no ranking da região, com 6.700
ocorrências.
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