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quinta-feira, 9 de junho de 2016

Maranhão é o 2º estado do nordeste com maior número de queimadas

POR WALDIR JUNIOR DE SALVADOR BAHIA
FONTE Imesc

O Maranhão foi classificado em segundo lugar no ranking do Nordeste sobre quantidade de focos de incêndio, causado por queimadas indiscriminadas, segundo pesquisa do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômico e Cartográfico (Imesc). Ao todo foram 5,723 registros queimadas em todo o estado. Em comparação com o período do ano passado, esse número mais que duplicou uma elevação de 140%.

Dentre os municípios maranhenses que tiveram mais queimadas, a cidade de Centro Novo se destaca com quase 400 registros, além de outras sete cidades que fazem parte da Reserva Biológica do Gurupi. Caxias e Balsas também completam a lista dos 10 municípios com mais focos este ano.

Segundo o meteorologista Márcio Elói, o segundo semestre poderá ser ainda mais preocupante devido a incidência do período de estiagem. “O aumento da intensidade do vento, o período seco, a ausência de chuva, o período de chuva inferior ao esperado faz com que o solo se mostre mais seco que o normal. Isso já vem desde 2012. São fatores que fundamental as condições da ocorrência de queima. Então, nós temos que está bem atento a essa realidade, em todo o estado do Maranhão”, explicou.

A ideia do órgão é que, com esse diagnóstico seja criado um planejamento para elaboração de políticas públicas no combate, especialmente, as queimadas criminosas que afetam não somente o meio ambiente, mas também a economia local da região. “A gente tem o aumento da temperatura. Então, todo o processo relacionado a esse aumento: erosão, modificação climática, perda de vegetação e biodiversidade. Tudo isso acarretado pelo processo de agricultura, a gente diminui, já que se perde o solo com isso. Daí já leva até mesmo por questões econômicas do estado”, finalizou Ribamar Carvalho.
                  
                      Mirador (MA) foi a 2ª cidade do país com mais focos de incêndio em 2015 (Foto: Douglas Júnior / O Estado)

No Nordeste o Imesc registrou mais de 17 mil casos. O estado da Bahia está em primeiro lugar no ranking da região, com 6.700 ocorrências.

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