Líderes do PT no Nordeste divididos sobre estratégia de Lula em caso de afastamento de Dilma
POR WALDIR JUNIOR DE SALVADOR/BA
FONTE; SATÉLITE/CORREIO
Bônus e ônus
Líderes petistas no Nordeste estão divididos sobre a estratégia que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve adotar caso o Senado aprove o afastamento de sua afilhada política, Dilma Rousseff, na próxima semana. De um lado, integrantes da cúpula do PT nordestino acham que Lula deve manter distância da presidente durante o ato de apoio preparado por militantes do partido e de movimentos sociais para quinta ou sexta-feira que vem, em Brasília.
Na ocasião, Dilma deverá descer a rampa do Planalto para receber homenagens e reforçar a imagem de que saiu pela porta da frente. Temem que a presença de Lula ao lado da presidente prejudique a popularidade que ele possui na região, onde ainda é visto como o maior cabo eleitoral para candidatos a prefeito. Do outro, cardeais da legenda acreditam que sua ausência no evento pode ser vista como sinal de oportunismo, de alguém que abandonou a aliada no pior momento.
Líderes petistas no Nordeste estão divididos sobre a estratégia que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve adotar caso o Senado aprove o afastamento de sua afilhada política, Dilma Rousseff, na próxima semana. De um lado, integrantes da cúpula do PT nordestino acham que Lula deve manter distância da presidente durante o ato de apoio preparado por militantes do partido e de movimentos sociais para quinta ou sexta-feira que vem, em Brasília.
Na ocasião, Dilma deverá descer a rampa do Planalto para receber homenagens e reforçar a imagem de que saiu pela porta da frente. Temem que a presença de Lula ao lado da presidente prejudique a popularidade que ele possui na região, onde ainda é visto como o maior cabo eleitoral para candidatos a prefeito. Do outro, cardeais da legenda acreditam que sua ausência no evento pode ser vista como sinal de oportunismo, de alguém que abandonou a aliada no pior momento.
Corrida parlamentar
Líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Antonio Imbassahy (BA) estabeleceu como prioridade articular um movimento para a abertura de novas eleições para substituir Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Casa.
“Precisamos colocar alguém com capacidade de comandar a Câmara nos tempos difíceis que virão. Se o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumir o governo, e tudo indica que isso irá acontecer, ele tomará medidas complexas e enfrentará as bancadas do PT e do PCdoB com gosto de sangue na boca”, afirma. Por enquanto, a tática de Imbassahy é agregar adesões de siglas aliadas e procurar brechas regimentais para deflagrar o processo de sucessão de Cunha.
Líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Antonio Imbassahy (BA) estabeleceu como prioridade articular um movimento para a abertura de novas eleições para substituir Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Casa.
“Precisamos colocar alguém com capacidade de comandar a Câmara nos tempos difíceis que virão. Se o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumir o governo, e tudo indica que isso irá acontecer, ele tomará medidas complexas e enfrentará as bancadas do PT e do PCdoB com gosto de sangue na boca”, afirma. Por enquanto, a tática de Imbassahy é agregar adesões de siglas aliadas e procurar brechas regimentais para deflagrar o processo de sucessão de Cunha.
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