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sexta-feira, 13 de maio de 2016

Política

Queda de Dilma marca fim das grosserias palacianas


POR WALDIR JUNIOR DE SALVADOR/BA
FONTE: POLITICA LIVRE/TRIBUNA

Apesar do discurso público em defesa da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) que alguns ainda fazem, muitos petistas e aliados não escodem que, com seu afastamento, foi-se também a era dos esporros e grosserias que marcavam a relação da ex-mandatária com a maior parte dos assessores.
Da Bahia, o único sobre o qual não se ouviu até hoje caso de agressão por parte de Dilma foi seu ex-ministro chefe de Gabinete, Jaques Wagner. Outros baianos, infelizmente, não tiveram a mesma sorte, apesar de, em público, preferirem não comentar o temperamento agressivo da ex-presidente.
O processo do impeachment já havia sido deflagrado quando Dilma agendou uma viagem para a Bahia. Próximo a ela, o deputado petista Afonso Florence, considerado um gentleman, se desdobrava em mesuras para atender Dilma na comitiva quando recebeu dela uma explosão.
Um colega que o acompanhava e viu a cena ficou indignado. “Esta mulher está fora da realidade”, comentaria depois. O caso chegou a ser relatado de forma cifrada, sem nominar Florence, pela coluna Raio Laser, da Tribuna. Outros baianos foram vítimas da sanha agressiva de Dilma.
Quando ainda era ministra da Casa Civil de Lula, em 2009, Dilma fez uma grosseria ao então presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que o levou ao choro. O confronto aconteceu num telefonema e chegou a ser relatado pela imprensa na época.
Antes dele, outro baiano já tinha sido vítima da falta de educação travestida de irritação descontrolada da ministra. Ao deixar o cargo de presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi relatou a amigos poucas vezes ter conhecido gente “tão arrogante e grosseira”.
O baiano deixou a presidência da estatal em dezembro em 2008, entre outros motivos, por absoluta incapacidade de conviver com a ministra, que já era a favorita de Lula para disputar sua sucessão no ano seguinte.

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